terça-feira, 26 de março de 2013

Aprovada criação de CPI da Telefonia Móvel


O plenário da Assembleia Legislativa aprovou nesta segunda-feira (25) requerimento do deputado Sandro Locutor (PV) para a instalação da CPI da Telefonia Móvel. Vinte e cinco parlamentares assinaram o documento – número bem acima do mínimo necessário de dez adesões para instalar o inquérito na Casa.

A CPI terá cinco membros e prazo de 90 dias (prorrogáveis) para apurar a “responsabilidade por danos causados ao consumidor na prestação inadequada de serviço de telefonia oferecido pelas operadoras que atuam no Estado”.

A partir da aprovação do requerimento pelo Plenário, a Mesa Diretora tem agora prazo regimental de 48 horas para publicar o Projeto de Resolução de criação da CPI.

Depois, abre-se novo prazo de 48 horas para que o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), faça a distribuição das vagas partidárias na Comissão. Por fim, os líderes partidários têm mais 48 horas para efetuar a indicação dos membros que farão parte do colegiado.

“Vamos realizar audiências nos municípios do interior para apurar também as principais reclamações relacionadas às operadoras de celular no interior do Estado”, adianta Sandro Locutor. 

Segundo o deputado, os problemas mais graves relacionados ao serviço de telefonia móvel referem-se a quedas constantes das ligações, perda de sinais, e ruídos nas transmissões.

Ao justificar a necessidade da CPI, Sandro Locutor cita as regras do artigo 6º e 7º da Lei Federal nº 8.987/95: “O usuário tem direito de receber serviço adequado, que significa satisfazer as condições de regularidade, continuidade, eficiência, atualidade, generalidade, modicidade das tarifas, cortesia na sua prestação”.

No requerimento, Sandro Locutor lembra que foi protocolado na Câmara Federal solicitação para instalar CPI contra a telefonia móvel. “Mas até o momento isso não efetivou. Diante da urgência e a gravidade do assunto, a União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale) está articulando criação em massa de CPIs nos estados para investigar falhas nos serviços das operadoras”.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo

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